Friday, March 13, 2009

Marquises, promessas e opressão

Subitamente entendi porque marquises são tão a cara dos anos 60.

As do Niemeyer apontam e prometem o futuro (distaaaaaaaaaaaante...), desde que você siga o caminho que ele te impõe.

Vizibilidade vertical, zero! É aquela opressão sobre a sua cabeça.

Em suma: é exatamente o trotskismo-leninismo, tão em voga nos 60.







“When we are victorious on a world scale, I think we shall use gold for the purpose of building public lavatories in the streets of some of the largest cities of the world.” - Lenin, Writings, 1921.

Vindicating Lenin... sort of

“When we are victorious on a world scale, I think we shall use gold for the purpose of building public lavatories in the streets of some of the largest cities of the world.” - V.Lenin, 1921.

Solid 24k gold toilet. Hong Kong (meca do capitalismo liberal), 2001.

Hipótese

A vida das gentes neste mundo, Senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia.

Pisca e mama;

pisca e brinca;

pisca e estuda;

pisca e ama;

pisca e cria filhos;

pisca e geme os reumatismos;

por fim pisca pela última vez e morre.

- E depois que morre? - perguntou o Visconde.

- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?

(Exerto de "A chave do tamanho", Monteiro Lobato)

Sunday, March 8, 2009

Christus Bovinus

http://skyblu.files.wordpress.com/2007/04/holy-cow.jpg

Who wants to have an open mind after all?...

YouTube - Canal de FFreeThinker

"A true Christian knows that a little leaven leavens the whole loaf... to add just a bit of what is rotten makes the whole soup rotten... a drop of poison makes the entire drink deadly.

'Open minded' for one who has found the true path is not an option.

It is wiser to be right-minded. Truth is more finite than most believe."

by KnowJesusKnowPeace
(2 horas atrás)

Hmm... OK. That happened to be a bad example

YouTube - Canal de KnowJesusKnowPeace

Man from Modesto
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KnowJesusKnowPeace
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This site shares what I have learned from the Holy Spirit, a teacher for all who receive Christ. Each of us should share what we have learned. Please read Jer Ch 36- The hope is that people will turn from immorality and seek a right relationship with God.

This channel offers messages I have learned from others which meet with approval in my spirit and which do not contradict scripture. On this channel I offer three messages: First, lessons on beginning, enhancing and understanding dreams. Second, Dreams I receive myself will be shared. Third, from what I have learned from the Holy Spirit, I will share my understanding of how decent, moral people should interact with the world.

I especially have a calling to teach the gift of dreams and pro
phecy. Subscribe to receive new videos as I post them.

I am NOT a prophet. Any person loving and listening to the Lord can (& should) receive messages, encouragement and discipline as I sometimes do. Peace.


Name:
Man from Modesto

I receive many prophetic dreams. Subscribe to receive them as quickly as I record and post them.

The Lord began to show me dreams about the future when I was a boy. The earliest dreams paralleled the book of Revelation, Chapters 6:13-6:14
The Holy Spirit guided me into the Marine Corps in 1988 after high school,
telling me, "There will be a war in the Middle East. I will do something with you later, and the American people trust a veteran, so I need you to do this." I joined and received a guaranteed contract to learn Arabic.

Later, in 2002, I also joined the National Guard. The Lord told me then to join and to brush up on my Arabic. I arrived on March 24, 2003, the anniversary of the day I was saved in the mountains of Tennessee under the guidance of two Baptist ministers, slightly after 3 a.m.

The Lord has shown me many, many things. I have begun a series of "dream lessons" in which I teach some of the understanding I have learned about the gift of dreaming. I will include truths I have learned from the Holy Spirit about dreaming and about the written word in the Bible. I will also include important things I have learned about dreaming from reading.

May the Lord grant you wisdom to perceive.

We are told to feed the poor and cloth the naked. I present to you that many understand the basic, physical meaning of this: give food to the empty stomachs and give shirts and pants to the naked. However, there is a SPIRITUAL INTERPRETATION as well: Give the living WORD to the hungry and clothe the naked with a covering of prayer. Many are starving and don't know it. Many are naked and don't know it. Many are poor, but think they are rich.

City: earth
Home City: New Jerusalem!
Country
: Estados Unidos
Profissão: Engineering
Escolas: San Joaquin Delta, Modesto JC, S...

Interesses e passatempos: Evangelism, traveling, scie
nce, physics, mathematical riddles, pi, n-dimensional mathematics, coin collecting, hiking, the spiritual gifts of prophecy, healing and dreams, marksmanship, Marine Corps!

Filmes e programas: The Chronicles of Narnia; Facing the Giants; Fireproof

Livros: Bible (Revelation, Matthew, letters of John, James, Job); Flatland by Abbot, Handbook of Spiritual Warfare by Dr. Ed Murphy

Friday, March 6, 2009

Christus Anti-Abortum


O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, defendeu nesta sexta-feira (6-mar/09) a excomunhão dos responsáveis pelo aborto da menina de 9 anos estuprada pelo padrasto em Alagoinha (a 230 km de Recife).

Após exames, os médicos constataram que a gravidez era de gêmeos e representava alto risco.

Em relação ao padrasto, que assumiu o crime, Dom José Cardoso Sobrinho disse que ele não é passível de excomunhão.

"Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente."

O chefe do Conselho Pontifício para a Família do Vaticano, Gianfranco Grieco, apoiou a decisão da excomunhão. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, Grieco admitiu que a situação é delicada.

"A Igreja nunca pode trair o seu anúncio, que é defender a vida desde a concepção até a morte natural, mesmo em face de um drama humano tão forte como o da violência contra uma criança", disse Grieco.

Ele afirmou que o aborto não é uma solução.

Fragmento de um discurso amoroso

Christus Carnalis


Em meio à reação pública, provocada pela excomunhão dos médicos que realizaram aborto em uma menina pernambucana de 9 anos, estuprada pelo padrasto e grávida de gêmeos, diversos argumentos e questionamentos acalorados, a favor e contra a decisão da Igreja Católica, encontraram seu caminho até as páginas da imprensa. Subitamente, ao invés de discutir as causas da tragédia da menor estuprada, o que podemos fazer para reduzir a frequência com que esse crime se repete em nossas cidades e como podemos ajudar suas vítimas, a sociedade brasileira mergulha num debate sobre os méritos da Igreja Católica e sua anacrônica instituição da excomunhão.

Entre os diversos argumentos pró e contra a ação da Igreja, muito poucos sequer endereçam o objetivo político da polêmica pública provocada, deliberadamente, pelo Arcebispo de Recife e Olinda. Todo o debate e energia investidos em discussões éticas e morais, tanto no ataque quanto na defesa da Igreja Católica, atendem e beneficiam, inadvertidamente, esse objetivo político. Por isso é importante expô-lo claramente, de forma que a sociedade brasileira tenha a opção de debater ou não, caso julgue relevante, os aspectos éticos das ações da Igreja. Paradoxalmente, contudo, responder a alguns dos questionamentos éticos levantados é a melhor maneira de expor a natureza política das excomunhões de Pernambuco.

Um dos temas de questionamento mais frequentes é: por que a Igreja não excomungou o padrasto estuprador? É claro que esse ponto é muito mais um clamor, provocado por uma profunda sensação de injustiça, do que um argumento pertinente ao debate sobre o que a decisão da Igreja revela de sua postura social, sua relevância e, em última instância, seu valor como instituição religiosa. Dois outros questionamentos frequentes, esses sim, de maior impacto na credibilidade da Igreja e suas instituições, referem-se à suspensão recente (janeiro/09), da excomunhão do bispo Richard Williamson, notório por sua negação do Holocausto, e o fato do Papa Pio XII ter deixado de excomungar Hitler, quando a política nazista de extermínio em massa se tornou conhecida.

Analisar e explicar essas três aparentes contradições – porque a Igreja suspendeu a excomunhão do Bispo Williamson, não cogita excomungar o padrasto estuprador e está em processo acelerado de canonização de Pio XII – é, na minha opinião, a maneira mais fácil para se entender como o incidente de Pernanambuco se encaixa no programa político implementado, na Igreja Católica, pelo Papa Bento XVI.


Hoje excomunga, amanhã beija

Em primeiro lugar, é preciso entender claramente o que é a excomunhão. A sanção da excomunhão é um anúncio oficial, que informa à comunidade católica de que as idéias e o comportamento de tal pessoa não devem ser seguidas e, também, notifica o clero de que essa pessoa não deve mais receber os sacramentos, com exceção da Reconciliação.

Do ponto de vista da Igreja são os fiéis que se excomungam – isto é afastam-se da comunidade, da comunhão; a ação da Igreja é apenas uma informação de que a excomunhão ocorreu. Segundo o direito canônico, praticar o aborto é um ato de excomunhão automática e, portanto, o que o Arcebispo de Olinda e Recife fez foi, simplesmente, comunicar a seu público o status, de facto, dos médicos e da mãe da vítima.

A forma usual de reverter a excomunhão envolve: uma declaração de arrependimento, a profissão do Credo (se a ofensa envolveu heresia) ou uma reafirmação de obediência, pelo excomungado; uma declaração de reconciliação, pelo padre ou bispo com poderes para emiti-la e, então, a realização do sacramento da Reconciliação.


It's all politics

A Excomunhão não é, portanto, um instrumento de punição, mas de pressão social, para que o(s) atingido(s) voltem a prestar obediência à doutrina e ao comando da Igreja. Como tal, é utilizado em casos de “crimes” (no sentido canônico) de consciência – aqueles em que o culpado agiu racional e deliberadamente, em desacordo com a doutrina Católica.

O bispo anti-semita Williamson percorreu o processo e o ritual de Reconciliação e, consequentemente, sua excomunhão foi encerrada. Aliás, sua excomunhão (em 1988), não tinha nenhuma relação com sua posição anti-semita. Williamson e outros três padres foram consagrados bispos, pelo arqui-conservador Cardeal Lefebvre, em desobediência frontal ao Vaticano, resultando na imediata excomunhão dos cinco. Lefebvre (morto em 91) foi o fundador e Williamson e os demais “bispos” são membros da Sociedade São Pio X, forte opositora às mesmas mudanças modernizadoras, introduzidas pelo Concílio Vaticano II que, agora, Bento XVI dedica-se a reverter (por exemplo, reintroduzindo a Missa Tridentina, abolida por Paulo VI, em 1963, e um dos quatro pontos centrais da rebelião de Lefebvre).

Crimes “comuns” ou pecados motivados pela ignorância ou por baixos instintos, como o estupro infantil, não requerem excomunhão porque, a princípio, nenhum católico tem dúvida sobre o estado, em pecado, do criminoso. No caso do pecador-criminoso, não há uma polêmica social e política a demandar um recurso de pressão social – como na batalha que a Igreja trava, pela condenação e criminalização do aborto.

O que nos leva ao terceiro e último questionamento levantado contra a excomunhão dos médicos pernambucanos: por que o papa da 2ª. Guerra, Pio XII, não excomungou Hitler pela prática, sob a égide da lei, de extermínio em massa? Não seria esse um caso típico, a demandar esclarecimento e orientação da numerosa população católica alemã, por parte de sua Igreja? A resposta oficial do Vaticano a esses questionamentos tem seguido a (fraca) linha de que “os tempos eram muito complicados” e que, nas complicadas circunstâncias, Pio XII fez o melhor que pôde. A verdade, nua e crua, é que não há mesmo coerência no emprego, pela Igreja Católica, do instrumento da excomunhão. Seu uso é ditado pela agenda política e pelas circunstâncias da ocasião. É, portanto, um instrumento político.


Muito além de Pernambuco

Qual é, então, o objetivo político das excomunhões (melhor dizendo: da decisão de comunicar publicamente, com alarde, o status de excomungados) dos médicos pernambucanos e da mãe da vítima (também ela, uma vítima)?

Desde a ascenção, Bento XVI deixou claro que sua estratégia para recuperar o prestígio e o poder da Igreja Católica, em declínio desde os anos 70, consistiria em eliminar o relativismo do discurso doutrinário, com isso “purificando o rebanho católico” – permanecendo os mais comprometidos e ativamente praticantes, ainda que ao preço de uma redução inicial no número de fiéis. Assumiu um discurso mais contundente (sempre de matiz conservador) em relação a temas polêmicos, como homossexualidade, aborto, contracepção e prevenção da AIDS; fortaleceu a influência de grupos e ordens ultra-direitista/ultra-conservadoras, como a já mencionada Sociedade São Pio X e a polêmica Opus Dei.

Essa estratégia está surtindo os efeitos desejados pois, de fato, os praticantes católicos estão assumindo matizes mais tradicionalistas e “carismáticos” e os menos praticantes ou menos alinhados à nova doutrina estão sendo progressivamente alienados da instituição.

É nesse processo que se enquadram as excomunhões de Pernambuco e, como instrumentos políticos, também foram muito bem sucedidas: ocuparam um imenso espaço na mídia e nas discussões do público, polarizaram os fiéis, elevando seu “investimento moral” na nova agenda doutrinária. Mais católicos tiveram que “escolher suas cores”, uns afastando-se mais, outros alinhando-se mais à instituição Católica. Uma obstetra de Guarulhos defende a excomunhão, no fórum de leitores do Estado, argumentando que não havia risco real de vida, para a menina de 9 anos, numa gestação e parto de gêmeos porque, em 1939, uma menina peruana “de estrutura franzina, teve um filho saudável aos 5 anos de idade”. Podemos, certamente, esperar mais excomunhões, canonizações polêmicas e outros movimentos de reconquista de poder e espaço de opinião, nos próximos anos de papado de Bento XVI.


Apostas arriscadas no cassino vazio

Não há dúvida de que a radicalização do discurso Católico está criando uma comunidade mais uniforme, combativa, comprometida com (e obediente à) autoridade central do Vaticano. Essa é a estratégia de Bento XVI, atualmente em implementação, em todo o mundo.

O preço que estamos pagando (e continuaremos a pagar) pela determinação férrea dessa implementação é bem ilustrado pelo caso de Pernambuco: a nova Igreja Católica não somente deixa de apoiar, como aumenta a miséria das vítimas de tragédias, se isso estiver em seu interesse político. Não tem escrúpulos, por exemplo, de desviar para sua agenda a atenção da sociedade que, ao invés de concentrar-se nas disfunções sociais que levam ao estupro de uma criança de 9 anos pelo padastro, foi arrastada para um debate anacrônico e irrelevante, sobre excomunhão, à força de declarações kafkanianas de um arcebispo desalmado, que afirma: "Esse padrasto cometeu um pecado gravíssimo. Agora, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente".

Resta saber se o sucesso inicial da estratégia de Bento XVI resultará em um maior número de fiéis, a longo prazo, ou se acabará por acelerar a migração de católicos para outras formas de cristianismo, ou mesmo para outras religiões, mais comprometidas com a realidade e os desafios do fiel do século 21.

Arraias-de-Nariz-de-Vaca Migram no Yucatan



Thursday, March 5, 2009

What Would Machiavelli Do? The Ends Justify the Meanness

60 of 62 people found the following review helpful:
5.0 out of 5 stars A satire or an instruction book?, December 16, 1999
By A Customer
This is a five-star book if you're interested in the decadence and peril of corporate culture, or if you like Stanley Bing. It's a SIX STAR book if you work for the real-life Bing and have learned anything at all from its pages.

"What Would Machiavelli Do" is both a satire of America's sadistic corporate culture AND an instruction book on how to be a ruthless, self-indulgent ladder-climber.

It's very funny, except when you think too much about it. Bing acknowledges and accepts--even celebrates--the twisted idiosyncrasies of life among the suits; stuff that would make any blue collar worker or crunchy granola idealist puke. But it's all true, and that's the sad part. Bing sees it all for how strange it is, and it's his perception that enables him to both make fun of the system while succeeding in it. It's a strange contradiction. It's as if business were a mudhole and Bing glides along easily without ever getting dirty because he has a profound understanding of mud.

Anyway, I liked it. The book put in writing a lot of what I thought about the business world, and a lot that nobody in upper management would ever admit to.

Monday, March 2, 2009

I love this !

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